domingo, 6 de fevereiro de 2011

1- Verdades da fé

1- Porque é que devemos crer na Eucaristia?
Porque a Eucaristia é uma verdade da fé.

2- O que significa “verdade da fé”?
Significa uma verdade que Deus nos comunicou falando connosco, como se estivesse a falar com os amigos, aos quais Ele quis revelar os seus segredos.

3- Podemos estar seguros que as verdades da fé são verdades autênticas?
Podemos estar seguríssimos, pois Deus, que no-las revelou, não pode nem enganar-se nem enganar-nos. Não pode enganar-se porque Ele é infinitamente inteligente e sábio, e não pode enganar-nos porque é infinitamente bom e, sendo assim, não pode querer fazer-nos mal.

4- A quem revelou Jesus estas verdades?
Em primeiro lugar, Jesus revelou-as aos Apóstolos, encarregando-os de as ensinar, depois, a todos os homens de todos os tempos.

5- Mas como podiam os doze Apóstolos, que eram homens mortais, continuar a ensinar estas verdades ate ao fim do mundo?
Não podiam fazê-lo pessoalmente, mas realizaram a sua missão instituindo sucessores, isto é, homens que, depois da sua morte, ocupassem o seu lugar, continuando a sua missão.

6- Quem são os sucessores dos Apóstolos?
São os Bispos com o Papa, como sua cabeça.

7- Mas como podemos saber que os Bispos com o Papa como sua cabeça, não se enganam ao ensinar-nos as verdades reveladas por Deus?
Podemos estar seguros de que não se enganam porque Jesus assegurou-lhes a assistência do Espírito Santo. Por isso podemos e devemos dizer que o ensinamento dos Bispos com o Papa como sua cabeça, é infalível. De facto, Jesus disse: «Quem vos ouve é a Mim que ouve, e quem vos rejeita é a Mim que rejeita» (Lc 10,16).

8- Como se chamam as verdades ensinadas infalivelmente pelo Papa e pelos Bispos?
Chamam-se dogmas da fé.

9- São muitos os dogmas da fé?
São vários, e foram formulados sucessivamente no decorrer dos séculos, sobretudo para responder a alguns erros que surgiam entre o povo cristão.

10-Os dogmas que a Igreja nos impõe que acreditemos, não são uma limitação à nossa liberdade?
Pelo contrário, os dogmas são para nós uma grandíssima ajuda. Tal como a sinalização nos impede de cair no precipício, assim os dogmas da fé impedem-nos de cair no erro. Devemos agradecer sempre ao Senhor pelos dogmas que nos revelou, e à Igreja porque os formulou de um modo claro e preciso.

11-Mas porque é que a Igreja formula os dogmas, quando já temos a Sagrada Escritura, isto é, a Bíblia e em particular o Evangelho?
A Igreja formula os dogmas porque a sagrada Escritura precisa de ser interpretada. Com efeito, a história demonstra que muitos a interpretaram a seu modo, e cada um de um modo diferente do outro. Se não existisse a Igreja a dizer-nos qual é a interpretação correcta, ficaríamos sempre na dúvida, e jamais teríamos certezas.

12-Se alguém não aceita um dogma da fé, pode continuar a dizer-se cristão católico?
Não, para ser cristão católico, é preciso acreditar firmemente em todos os dogmas da fé, sem excluir nenhum. Se alguém não aceita ainda que seja um só dogma da fé, quer dizer que não aceita a autoridade de Deus e a autoridade da Igreja, e isso significa que já não tem fé. Se eu duvidasse mesmo que fosse de uma só coisa que um amigo me tivesse revelado, assegurando-me que é verdadeira, isto significaria que eu duvido dele, e assim também de todas as outras coisas que ele me possa ter dito. Portanto, deixaria de ter fé nele.
Assim, quem duvida mesmo que seja de um só dogma, já não tem fé em Deus.

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