sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Advento (ano B)






Alegrai-vos

Sempre que pensamos ou imaginamos uma festa, enchemo-nos de alegria.
Festa é sinônimo de alegria, embora muitas festas mundanas tenham sido substituídas por emoções superficiais e sejam confundidas com ruído que ajuda a abafar angustias e necessidades reais...
Felizmente, a alegria ainda sobrevive nas crianças...
E precisamos de a conservar entre nós, de a recuperar com a festa da vida.
Que gênero de alegria podemos experimentar ao saber-nos tão amados por Deus, que nos enviou o seu Filho e Lhe deu a nossa humanidade para nos recordar de que somos seus filhos muito amados?

Nesta terceira semana do Advento, já mais perto da grande festa, vamos procurar fazer um verdadeiro exercício de alegria, em nós e para os outros.
Nós cristãos, temos razões de sobra para conservar-mos a alegria, nestes tempos caracterizados pela falta de motivos para andar alegres, sobretudo devido à presente conjuntura social e comunitária.
Acima de tudo, vivemos na Esperança iniludível de que o Amor de Deus, vivo e atuante em cada um de nós, multiplique os motivos de alegria.
Precisamos saber estar atentos às sementes de amor e boas obras que desabrocham à nossa volta e vencer o pessimismo envolvente, reconhecendo e difundindo o bem que se faz, que também é muito e muito bom.
Precisamos ser portadores da Boa Nova onde a escuridão e os desânimos consomem as energias dos homens...










quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Louvor ás Mães



Louvado sejas Senhor, pelas mães.
Pela minha mãe. Pela Tua Mãe, Senhor.
Pela mãe de todos nós.

Louvado sejas Senhor, por todas as mães. Brancas ou pretas. Ricas ou pobres. Simples ou cultas. Desconhecidas ou universalmente celebres.

Louvado sejas Senhor, porque todas são iguais ante o mistério da vida. Todas são mártires. Todas são mais ou menos santas. Trabalham contigo em equipa, para conservar a espécie humana.

Louvado sejas meu Senhor, pelas mães sofredoras em companhia de seus filhos, sob o peso dos anos, desfiguradas pelo trabalho, doadoras de muitas vidas.

Louvado sejas meu Senhor, pelas mães amadas, velhinhas queridas, que amaram a sua própria destruição, para ver, de suas cinzas, nascer e desabrochar outras flores.

Louvado sejas meu Senhor, pelas mães que sofrem naquela hora, pois sem aquele sofrimento, não estaríamos agora sorrindo a alegria da vida.

Louvado sejas meu Senhor, Deus de amor, pela Tua Santa Mãe, Virgem das virgens, Maria, que a todos nos irmanou em Ti, sendo nossa e Tua Mãe.

Louvado sejas meu Senhor, por todas as mães do mundo inteiro, especialmente pela mãe de cada um de nós.

Louvado sejas meu Senhor, pelas mães que não são amadas por seus filhos. Pelas mães que morreram no momento de dar à luz.

Louvado sejas meu Senhor, por toda a doação e dedicação que tenho recebido de minha mãe.

Louvado sejas meu Senhor, pela doação generosa, sem interesse, que as mães dão a seus filhos.

Obrigada meu Senhor e meu Deus.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Presentes de Natal

smilie
Personagens:
Narrador
Três Reis Magos
Rapaz árabe
Rapaz negro
Menina japonesa
Menina branca
3 jovens
Coro

(Em cena um presépio)

Narrador: havia naquela região pastores que guardavam os seus rebanhos. Um mensageiro do Senhor apareceu-lhes, e a glória do Senhor envolveu-os de luz, de modo que ficaram com muito medo.

(Acende-se a luz que ilumina o presépio)

Mas o mensageiro disse-lhes: «Não tenham medo; trago-vos uma noticia que trará grande alegria a toda a gente: hoje nasceu na cidade de David o Salvador, que é Cristo Senhor!

Coro: Hoje nasceu o salvador, que é Cristo Senhor!

Narrador: Isto vos servirá de sinal: encontrareis um Menino envolto em panos e deitado numa manjedoura.

Coro: Um menino, numa manjedoura.

Narrador: Imediatamente juntou-se ao mensageiro uma multidão do exercito celeste que louvava a Deus e dizia:

Coro: Gloria a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens que o Senhor muito ama.

Narrador: E os pastores vieram a correr, e encontraram Maria com José, e o Menino deitado numa manjedoura.

Coro: Gloria a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens que o Senhor muito ama!

(Ouve-se música natalícia)

Narrador: Tendo nascido Jesus em Belém de Judá, no tempo do rei Herodes o Grande, eis que...

(Os 3 Reis Magos entram em cena, com gestos lentos e dignos)

... chegam os Magos do Oriente a Jerusalém e perguntaram...

Magos:
(Falam entre si. Pode ser um só a falar ou os 3 ao mesmo tempo)

Onde está o Rei dos Judeus que nasceu há pouco?
Vimos a sua estrela no Oriente, e viemos para o adorar!

Narrador: Ao ouvir isto, o rei Herodes perturbou-se, e com ele toda a cidade. E, tendo reunido todos os sacerdotes e escribas, perguntou-lhes onde devia nascer o Cristo.
Eles responderam-lhe:

Coro: Em Belém de Judá! Em Belém de Judá!

Narrador: Os Magos, ao ouvirem o Rei, partiram. E eis que...

(Entra um jovem com uma estrela afixada numa vara. Vai diante dos Magos, até chegar junto do presépio)

... a estrela que tinham visto no Oriente, ir à sua frente, até que parou junto do lugar onde estava o Menino.

(Os Magos chegam ao presépio, e ficam em adoração, oferecendo os seus dons)

Ao entrarem, viram o Menino com Maria sua Mãe, e prostrando-se o adoraram.
Abrindo os seus tesouros, ofereceram-lhe ouro.

Coro: Ouro!

Narrador: Incenso.

Coro: Incenso!

Narrador: Mirra.

Coro: Mirra!

Narrador: E retiraram-se para as suas terras por outro caminho.

(Os Magos saiem de cena).

Coro: Também nós, gente nova, queremos oferecer a Jesus os nossos presentes.

Rapaz árabe:
(Entre em cena e fica junto do Menino)

Eu te ofereço Senhor, o sol quente do deserto, a sombra fresca das palmeiras, o pôr do sol no horizonte avermelhado, as noites cheias de estrelas. Eu te ofereço o cansaço dos homens que trabalham no deserto e aí ganham o pão de cada dia.

Coro: Tudo isto te oferecemos, Senhor!

Menina japonesa:
Eu te ofereço Senhor, as cores delicadas das flores dos nossos jardins, e as belas montanhas cobertas de verde. Eu te ofereço as coisas que amo e admiro: o barco de meu pai banhado com o seu suor, a força das ondas do mar, a ânsia dos pescadores que partem sem saber se regressam, a música que tanto nos agrada nos momentos de festa.

Coro: Tudo isto te oferecemos, Senhor!

Rapaz negro:
Eu te ofereço Senhor, todos os ruídos e toda a vida da grande floresta, com as árvores que se elevam aos céus. Eu te ofereço aquilo que mais admiro: a paciência do meu pai que trabalha, a alegria do meu povo em festa, a dor do meu povo que quer mais dignidade e liberdade.

Coro: Tudo isto te oferecemos, Senhor!

Menina branca:
Eu te ofereço Senhor, o ruído das fábricas e o ritmo de vida das nossas cidades. Ofereço-te o que mais amo e admiro: o trabalho de cada dia do meu pai e da minha mãe, os progressos da ciência e da técnica, a fé e a esperança que tantas pessoas têm em ti.

Coro: Tudo isto te oferecemos, Senhor!

Narrador: E vós, jovens que escutais, não tendes nada para oferecer a Jesus que nasceu?

Coro: Que quereis oferecer?

1º jovem: Eu te ofereço o meu dia inteiro. Quero que cada dia seja melhor que o anterior, vivendo-o na alegria, porque sei que tu me amas e amas a todos os homens.

Coro: Amas a todos os homens.

2º jovem: Eu te ofereço o meu estudo; tudo aquilo que vou aprendendo para conhecer melhor o mundo, a fim de o transformar em mundo novo.

Coro: Transformar em mundo novo.

3º jovem: Eu te ofereço tudo o que me dá alegria. De modo particular, a alegria de viver e o imenso prazer de conviver com os amigos.

Narrador: Jovens do mundo inteiro: Esta criança é a nossa salvação.

Coro: Veio para salvação de todos os homens.

Narrador: Que todos reconheçam nela a luz do mundo, a salvação de todos os povos.

(Música)