Paz… Paz… Paz…
(alguns jovens, dispersos entre o publico, dizem com voz forte algumas frases:)
1- Se queres a paz, prepara a guerra.
2- A paz compra-se com armas.
3- A guerra é progresso.
4- A violência é coragem, é força…
5- A razão pertence ao mais forte.
6- Morte aos inimigos.
7- Sempre teremos a guerra connosco.
(Intervenção de um jovem)
É assim que muita gente pensa. Mas nós, que somos o presente e o futuro da humanidade, queremos que a educação sirva para criar homens novos, construtores da civilização da paz e do amor.
Será, por exemplo, educativo dar às crianças brinquedos bélicos, como pistolas, metralhadoras, carros de assalto, jogos de playstation com muita violência e outras bugigangas que estimulam à guerra?
(Entra uma criança com um brinquedo bélico e recita uma oração).
Senhor Jesus, Príncipe da Paz,
Tenho nas minhas mãos um brinquedo
Como os que usam os homens
Para matar os outros homens…
Com brinquedos como este, mas verdadeiros,
As pessoas matam-se em muitas partes
Deste nosso planeta chamado Terra.
Eu tenho este brinquedo, porque mo deram,
Porque me enganaram, dizendo-me que era bonito,
Porque a televisão dele faz propaganda.
Mas eu penso que tu, Senhor Jesus,
Que vieste ao mundo para anunciar a paz,
Não gostarás que eu brinque com este objecto,
Que imita instrumentos que servem para matar.
Por isso, neste tempo de natal,
Quero desfazer-me deste brinquedo.
E peço-te que ilumines todas as crianças
Para que deixem de gostar de armas de plástico.
Que também os pais os deixem de comprar
E que os fabricantes e vendedores
Deixem de envenenar a nossa infância
Com brinquedos com um sabor a morte.
Queremos a VIDA, o AMOR, a PAZ.
(Deita o brinquedo ao chão e quebra-o).
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