Ele tinha doze anos e, com essa idade, era considerado adulto.
Tinha a obrigação de ir a Jerusalém para as grandes festas.
E aconteceu que ele se perdeu dos pais.
Estes procuraram-no durante três dias e, no fim, encontraram-no no Templo. Sentado no meio dos doutores da lei, escutava-os e fazia perguntas.
É evidente que os pais, preocupados, ao verem-no, o repreenderam. Que lhe disseram? (…)
«Filho, por que procedeste assim connosco? Teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura».
Acontece então uma coisa muito importante, porque é a primeira vez nos Evangelhos que aparece Jesus a falar.
E que diz ele? (…)
«Por que razão me procuráveis? Não sabíeis que eu tenho de estar na Casa de meu Pai?».
Jesus preocupado em fazer a vontade de Deus, pois para isso é que ele tinha nascido e vindo ao mundo.
Não veio para ser carpinteiro como José. Veio para cumprir uma missão muito especial de seu Pai.
Também S. Paulo nos recorda para hoje um pouco o que é uma família, e como Deus a sonhou.
S. Paulo apresenta-nos três coisas:
1- A roupa do cristão
Pais e filhos devem ter um vestuário com sete peças:
misericórdia, bondade, humildade, mansidão, paciência, compreensão, perdão.
E todo isto cingido com um laço ou um cinto, que é a caridade.
-Será que na nossa família nos vestimos assim?
2- A oração
Pais e filhos, alimentem-se da Palavra de Deus com abundância.
E com salmos e hinos cantem de todo o coração a Deus.
A oração em família faz desta uma «Igreja doméstica», uma comunidade onde está presente o Senhor Jesus.
-Será que na nossa família existe oração?
3- O amor
Pais e filhos devem considerar que o fundamental é que o amor circule de pais para filhos, de filhos para pais, de esposos entre si.
Será o amor a fazer de cada família um pequeno pedaço de paraíso, onde todos se sentem bem e felizes.
-Será que na nossa família cresce o amor?
Recordai-vos todos, pais e filhos, que é na Eucaristia que encontramos a fortaleza necessária para fazer a vontade de Deus e com Ele vivermos felizes.
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