Quinta-feira Santa recordamos a Instituição da Eucaristia, aquele momento em que pegou no pão e o transformou no seu Corpo, pegou no cálice com vinho e o transformou no seu Sangue.
Esta verdade exige de nós FÉ, e esta fé é Ele que no-la dá.
É necessária humildade, para que a nossa mente reconheça que aquilo que era pão, agora é o seu Corpo, e o que era vinho agora é o seu Sangue.
O nosso ato de fé nesta grande verdade precisa de ser renovado constantemente e de ir sendo cultivado.
Quinta-feira Santa recordamos também um gesto que é expressão de amor.
Jesus amou os seus discípulos. E, agora que se aproxima o momento de deixá-los, quer deixar-lhes uma lembrança: um gesto simples que corre o risco de passar despercebido: põe-Se a lavar os pés aos seus discípulos. Como se quisesse dizer-lhes que o amor não consiste em grandes gestos; pelo contrário, muitas vezes traduz-se em pequenos sinais, humildes e singelos.
O gesto de Jesus significa eliminar toda a barreira ou diferença para chegar às pessoas com o amor mais fraterno, para curvar-se aos seus pés e estar disponível para as tarefas mais humildes.
Na Quinta-feira Santa é-nos dito que devemos ser servos dos outros.
“Servir” alguém é mudar a vida, mudar o ritmo de vida, não poder dispor dela, entrega-la.
Quando esta mudança se faz por amor, passa-se algo muito importante: encontra-se a felicidade.
O amor prevê o futuro para que o outro tenha a vida.
O amor tem uma lente «grande angular».
O amor não dá porque espera uma resposta; dá, porque o dar é a resposta.
Na Quinta-feira Santa ou melhor dito, HOJE fica estabelecido para os seguidores de Jesus que aquilo que Ele fez não é um exemplo para nós; é uma norma de comportamento que fixou: «para que aquilo que Eu fiz convosco, também vós o façais».
Ser seguidor de Jesus implica uma atitude de “lavar os pés” aos outros.
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