domingo, 20 de outubro de 2013

O Beijo




O imperador José II de Áustria costumava servir-se dos presos para serviços públicos.
Uma manhã, alguns desses presos varriam uma praça de Viena.
Um conselheiro de Estado, favorito do imperador, viu que um jovem estudante, muito bem vestido, aproximou-se de um dos presos e beijou-o.
O conselheiro mandou-o chamar e disse-lhe:
- Não é correto beijar publicamente os presos. Espero que não volte a acontecer.
O jovem estudante comoveu-se ao ponto de derramar algumas lágrimas.
 Depois respondeu:
- Mas, excelência, esse homem é o meu pai!
Esta prova de amor filial impressionou tanto o conselheiro, que a foi contar ao imperador.
Este ficou também agradavelmente impressionado com a atitude desse jovem e ordenou ao conselheiro:
- Mandem chamar o pai desse jovem à minha presença.
O pai, acompanhado pelo conselheiro, foi levado à presença do rei.
Este perguntou:
- Aquele jovem que o beijou é realmente seu filho?
- É, sim.
- Vejo que educou muito bem seu filho, pois este não sentiu vergonha de lhe demonstrar o seu amor na praça pública.
Quem educa assim um filho, não pode ser um delinquente.
O rei, voltando-se para o conselheiro, disse-lhe:
- Ordeno que este homem seja posto em liberdade.


Felizes os pais que sabem educar os filhos à gratidão. 
Esta é a mais bela flor do jardim de todas as famílias.


 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

domingo, 6 de outubro de 2013

Correr Riscos



Rir é correr o risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor os sentimentos é correr o risco de mostrar o verdadeiro eu.
Defender sonhos e ideias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos.
Porque o maior risco é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Podem até evitar sofrimento e desilusões, mas não conseguem nada, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentados pelas suas atitudes, ficam escravas de si mesmas e privam-se da sua liberdade.
Somente a pessoa que correr riscos é livre.


«Arrisca! 
Toda a vida é um risco. 
O homem que vai mais longe é geralmente aquele que está disposto a fazer e a arriscar. 
O barco da ‘segurança’ nunca vai muito além da margem».