quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Advento (ano B)






Preparai o Caminho

O que se passa quando alguém vem a nossa casa fazer-nos uma visita?
É preciso preparar o acolhimento: limpar a casa, pensar numa boa refeição, escolher o vestuário apropriado para o acolhimento, comunicar a visita, convidar parentes, amigos, etc...
O coração entusiasma-se antecipado a alegria do encontro, pondo toda a energia na sua preparação.
Por isso, João Baptista exclama vibrante: Preparai o caminho do Senhor!

Como é Deus que vem, o que não faremos para recebê-lo?
O que podemos oferecer a quem nos deu a Vida e se fez pobre criatura?
A quem, sendo Rei, se revestiu dos mais humildes trajos e foi desnudado na cruz, como o pior dos malfeitores, porque nos amou ate ao fim?
Não são os presentes materiais que interessam a Jesus, mas que multipliquemos, avivemos e utilizemos os maravilhosos dons que o Pai nos concedeu para a nossa realização e salvação.










terça-feira, 29 de novembro de 2011

Vinte e Cinco de Dezembro


Personagens: Anjos, Estrelas, Borboletas, Pastores, Lenhador.

Cenário: Com alguma técnica simples, desenha-se um céu estrelado sobre papel de cenário.
Num canto do cenário, oculto com algum tecido, estará representado o presépio de Belém.

Narrador- A historia que vos vou contar sucedeu num dia vinte e cinco de Dezembro de há... há... bem, um montão de anos.
Mas ninguém a esqueceu. Porque, naquele dia sucedeu algo muito, mas mesmo muito, importante.
Mas o melhor é ver e escutar o que se vai dizer e o que se vai ver neste palco.

Anjos (Crianças vestidas de anjos desfilam pelo palco. Repetem duas ou três vezes e marcando o passo):

Um, dois, um, dois...
Somos anjinhos do Senhor,
Um, dois, um, dois...
Que vamos a Belém,
Um, dois, um, dois...
A adorar o Redentor,
Um, dois, um, dois...

(Colocam-se em redor do palco e ficam aí de pé).

Estrelas (Da mesma forma que os anjos, as estrelas desfilam marcando o passo):

Um, dois, um, dois...
Somos estrelas do céu azul,
Um, dois, um, dois...
Que vamos a Belém,
Um, dois, um, dois...
A brilhar para Jesus,
Um, dois, um, dois...

(Colocam-se da mesma forma que os anjos, sempre rodeando o palco).

Borboletas (Repetem, desfilando, como os anjos e as estrelas):

Um, dois, um, dois...
Somos borboletas, com asas de seda,
Um, dois, um, dois...
E ao menino levamos,
Um, dois, um, dois...
Suspiros de Primavera,
Um, dois, um, dois...

(Colocam-se do mesmo modo que os anjos e as estrelas).

Pastores (Desfilam):

Um, dois, um, dois...
Somos pastorzinhos que nada temos,
Um, dois, um, dois...
Mas muitos beijinhos,
Um, dois, um, dois...
Ao Deus Menino daremos,
Um, dois, um, dois...

Narrador: Pois sim, já se vê. Nessa noite, as estrelas, os anjos, as borboletas... os pastores... todos pareciam tão contentes... como se estivessem a celebrar uma grande festa!
E prestaste atenção?
Ouviste bem?
Todos falavam de Belém, de um menino chamado Jesus, Deus...
Vamos continuar atentos para descobrir o que se passava e quem era esse personagem.

(De novo, saindo do círculo, voltam a desfilar para voltar ao mesmo sítio).

Lenhador (Bocejando e esfregando os olhos):
- Que horas são estas de andar por aqui a dançar?
Se calhar estou a sonhar. (Treme). Faz frio, ai que frio! E que noite mais estranha!

(Olha e descobre os personagens no palco).

Eh! Vocês aí! (Grita): Quem sois? Onde ides?

Anjos (em coro):

Somos anjinhos do Senhor
Que vamos a Belém
Adorar o redentor.

Estrelas (em coro):

Somos estrelas do céu azul
Que vamos a Belém
Brilhar para Jesus.

Borboletas (em coro):

Somos borboletas com asas de seda
E ao menino levamos
Suspiros de Primavera.

Pastores (em coro):

Somos pastorzinhos que nada temos
Mas muitos beijinhos
Ao Deus Menino daremos.

Lenhador-Ai, mãezinha! Que grande confusão!
Querem-me explicar isto tudo como deve ser?
Ai minha nossa senhora, devo estar a sonhar. Ai que sonho tão esquisito.

Anjos (em coro):

Que em Belém nasceu
O nosso Redentor
Para ensinar aos homens
A paz e o amor.

Estrelas (em coro):

É verdade lenhador
Que em Belém nos aguarda
O nosso Salvador.

Borboletas (em coro):

Este bom homem
Por aqui adormeceu
E não se deu conta
De que Deus Menino nasceu.


Pastores (Aproximando-se do lenhador; em coro):

Vamos lenhador!
Levanta-te já
Que o Deus dos céus
Nasceu num Presépio.

Lenhador: Vejamos! Vejamos! A ver se vos ouvi bem.
(repete devagar):

Que em Belém nasceu
O nosso Redentor
Para ensinar aos homens
A paz e o amor.

Todos (em coro):

É isso bom lenhador!
E para lá nos dirigimos
Desfilando...
Um, dois, um, dois...

(Começam o desfile para sair em direcção ao presépio).

Lenhador (Colocando-se no meio e fazendo sinais com as mãos para os parar):
-Um momento! Um momento! Levem-me convosco, por favor... por favor... eu não conheço o caminho! Eu também quero ver esse Menino Deus!

Pastores: De acordo lenhador! Põe-te em fila e desfila connosco.

(O lenhador integra-se no desfile e prosseguem).

Todos:

Um, dois, um, dois...
Vamos todos ao Presépio!
Um, dois, um, dois...
Ver o Rei dos céus que já nasceu.
Um, dois, um, dois...

(Quando chegarem diante do Presépio de Belém colocam-se todos de joelhos. Podem cantar um cântico tradicional de Natal.

domingo, 27 de novembro de 2011

A Caixa



Uma vez, uma mãe castigou um filho de 5 anos por estragar um rolo de papel dourado; a criança serviu-se dele para decorar uma caixa, que depois colocou na árvore de Natal.

No momento da distribuição dos presentes, o menino retirou a caixa da árvore e entregou-a à sua mãe como presente.

A mãe ficou embaraçada mas, ao abrir a caixa, viu que estava vazia.

Disse severamente à criança:
- Então não sabias que se deve colocar sempre alguma coisa dentro dos embrulhos?

O menino olhou-a comovido e com as lágrimas nos olhos disse:
- Mãe, não está vazia. Soprei para dentro dela, até ficar cheia de beijos.

A mãe não sabia que dizer.
Pediu-lhe perdão pela sua ira e abraçou-o com ternura.

Passado algum tempo, um acidente tirou a vida ao menino.

Essa mãe ainda hoje conserva a caixa dos beijos no seu quarto.
Sempre que está mais triste ou deprimida, abre-a e olha para dentro.
Lá está muito amor.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Advento (ano B)




Todos o dia se cresce em estatura e em inteligência.
Quanto à estatura, isso acontece sem nada ter que fazer.
Quanto à inteligência «intelectual», esforçamo-nos na escola para a desenvolver.
Mas existe outra inteligência a desenvolver: é a inteligência do coração.
É isso que proponho para trabalhar até ao Natal.

Prontos para o desafio?

Partida!





Vigiai (primeira semana)

Estamos reunidos em nome de Jesus, Filho de Deus feito Menino para a nossa Salvação, porque queremos preparar os nossos corações para que possa nascer em cada um de nós, na nossa família e na nossa comunidade e fazer que o milagre do Natal seja uma realidade.


Quantas vezes estamos à espera de alguma notícia ou acontecimento do qual vai depender a nossa alegria ou a satisfação de algum desejo...!

Neste tempo do Advento, toda a Igreja se dispõe a celebrar o nascimento de Jesus.
É Jesus que estamos à espera e, por isso, podemos confiar-lhe todas as nossas expectativas humanas.

O que nos pedirá Deus nesta primeira semana do Advento em que esperamos o nascimento do seu Filho?

Que permaneçamos vigilantes.

Quando alguém fica de vela a um doente ou precisa fazer serão para preparar alguma festa, fica «atento» a tudo o que se passa; do mesmo modo, a vigilância a que nos referimos, exige preparação interior, recolhimento, exame de consciência, reflexão sobre as coisas que, na nossa vida, precisam ser modificadas (comportamentos, sentimentos, etc.)

Esperemos atentos e cheios de alegria, ansiosos, como se espera alguém que se ama, com vontade de lhe ser prestável.

Pensemos nos aspectos em que temos de ser melhores, nas mudanças que a nossa vida precisa, nas coisas que precisamos renunciar para que Jesus tenha, no nosso coração, na nossa família, na nossa comunidade, um lugar apropriado para se manifestar.